domingo, 15 de maio de 2011

Dançando com a Vida

É interessante como a vida impõe diferentes situações para os seres vivenciarem. E o mais fascinante é o quanto estes conseguem (na maior parte das vezes) superar e se fortalecer diante dos obstáculos.
A vida, para acontecer, já teve sua origem nas mudanças naturais: no clima, na evolução biológica, herança cultura, genética, social... Foi permitida em um mundo onde já existia a diversidade de locais: alguns com água, outros com terra, ar com oxigênio, sem oxigênio, iluminação do Sol, da Lua, na areia, na chuva, na neve... E assim por diante.
A vida surgiu na perfeição sincrônica do Universo. E é mantida nele por esse mesmo motivo.
Tanto que, aí faz sentido perceber o quanto o homem se organiza através da sincronia da Natureza – disposições das estrelas, dos planetas, as estações da Lua, estações climáticas... Tudo está inteiramente ligado com o ciclo da vida.
Nós, os resultados conscientes da Terra, fomos concebidos em um mundo de diversidades, onde é necessária a adaptação. Esse exemplo macro de diversidade reflete também nos exemplos micros do dia a dia - onde somos obrigados a se adaptar diante da dualidade diária, das condições que nos são impostas e que de alguma forma escolhemos.

O ser humano nasceu para amar, ser amado, sofrer, odiar, experimentar, relacionar-se, criar, inventar, mudar, aprender, provocar, ensinar – viver – e enfim morrer.
Vivenciar diversos tipos de sentimentos é saudável (se permitir). E aí fica a dica para aqueles que assistem a vida de um modo inerte e racionalizando todos os acontecimentos achando que é apenas o mundo e as pessoas que mudam.
-> Viver é incomodar! É dançar com os obstáculos.

“O mundo tal qual o entendemos hoje, é o resultado de uma quantidade de erros e de fantasias, que surgiram paulatinamente, durante toda a evolução dos seres orgânicos, que se soldaram uns aos outros e agora nos são transmitidos por herança como um tesouro acumulado do passado inteiro – como tesouro, pois o valor da nossa humanidade repousa sobre isso.”

F. Nietzsche

Um comentário:

  1. E qual o valor da vida, hoje em dia? É possível medir, imaginar?

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