domingo, 3 de abril de 2011

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No mesmo rio nós pisamos e não pisamos.
Não se pode pisar duas vezes no mesmo rio.
Tudo flui e nada permanece.
Tudo cede e nada se fixa.
As coisas frias tornam-se quentes, e as quentes, frias.
O úmido seca, o ressecado umidece.
É pela doença que a saúde da prazer, pelo bem que o mal apraz, pela fome, a saciedade; pela exaustão, o repouso.
É a mesma e uma só coisa estar vivo ou morto, desperto ou adormecido, jovem ou velho. Em cada caso, o primeiro aspecto torna-se o último, e o último, novamente o primeiro, por uma súbita e inesperada reversão.
Eles se separam e depois se unem novamente.
Tudo vem na estação certa (HERÁCLITO in OSHO, 1976, p. 237)

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